A iniciativa é um marco de humanização e acolhimento na política de saúde do Governo do Estado.
Nesta sexta-feira, (20), às 8h, oito crianças com idades entre 3 e 13 anos, internadas no Hospital Infantil Lucídio Portella (HILP) e em tratamento para Atrofia Muscular Espinhal (AME), viverão um momento especial. Elas farão um passeio natalino ao Teresina Shopping para visitar o Papai Noel, em uma iniciativa que simboliza mais do que uma celebração de fim de ano: é um marco de humanização e acolhimento na política de saúde do Governo do Estado.
A organização do passeio envolve uma equipe dedicada de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais e outros profissionais de saúde, para garantir a segurança e o bem-estar dos pequenos pacientes.
“Proporcionar esse passeio é emocionante, porque conseguimos levá-las para um ambiente externo e mostramos que, com os cuidados adequados, é possível que um dia elas possam voltar para suas casas. Mais do que um presente de Natal, é também uma política pública em saúde voltada para a desospitalização, que o hospital vem trabalhando há anos”, destaca Ribamar Bandeira, diretor geral do HILP.
A AME é uma doença genética que afeta os neurônios motores, impactando de forma progressiva os movimentos, a fala, a respiração e a alimentação. Por conta disso, essas crianças enfrentam uma rotina hospitalar intensa e necessitam de acompanhamento multidisciplinar contínuo.
“Para elas e suas famílias, deixar o ambiente hospitalar, mesmo que por algumas horas, representa um respiro de alegria e esperança”, informa Lorena Mesquita, pediatra e responsável pelo projeto AME no Piauí.
O passeio é uma lembrança de que, mesmo em meio aos desafios de uma condição tão delicada como a AME, é possível construir momentos de alegria e esperança. Uma celebração que, além de encantar, inspira o compromisso contínuo de oferecer um cuidado mais humano e inclusivo às crianças que lutam diariamente contra a doença.
Esse momento especial reflete o compromisso do hospital em oferecer não apenas o melhor tratamento clínico, mas também um cuidado humanizado que valoriza a qualidade de vida dos pacientes e o acolhimento de suas famílias.
Fonte: pi.gov.br